As capulanas

Quando o visitante chega ao aeroporto em Moçambique, Maputo. Há qualquer coisa no ar, um mistério que é difícil explicar. Ao deixar o aeroporto em direção aos bairros, percebe-se algo que faz cantar o coração e se poderia descrever num verso sem rima, numa oração silenciosa por um povo que carrega sua Fé em seus cantos, em suas dores, em suas esperanças.

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As nossas ruas de Maputo…

Sempre bordadas de gente. Grande e pequena, forte e fraca.

Homens e mulheres, jovens e crianças.

Num caminhar sempre constante. Trazem nas mãos suas esperanças.

A cidade Capital é uma eterna dança. Seus habitantes se vestem de cores: são as capulanas.

Verdes, vermelhas, azuis, amarelas: uma linda aquarela.

Dores, sofrimentos, alegrias e cânticos compõem essa enorme ciranda.

Olhos espertos, sorrisos francos: brancos como o marfim.

Caminham no acreditar de um grande futuro. É o continente da Esperança.

Esperança e porvir que tem um nome: A Fé na Igreja Santa…

Igreja Católica que se faz presente nos missionários e missionárias, nas irmãs que cuidam dos anciãos, dos doentes, dos desamparados.

Um hino de amor e entrega que sobe aos céus: que por sua vez canta, sofre e confia na doce Maria, Mãe da África.

Por Lucas Miguel Lhiue

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